quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ESPÉCIES DISPONÍVEIS

abiu


açai
bacupari
  boleiro - Alchornea Tripinenvea

cabeludinha
 camboatá, cubatã
cambuca
cambuci
canela bosta/canela-fedida - Ocotea corymbosa

castanha do maranhão
  cedro-rosa - Cedrela fissilis
 cereja do Rio Grande
  coqueiro jerivá - Syagrus romanzoffiana

  embaúba-vermelha / preta - Cecropia hololeuca 
fruta-do-conde - (Annona coriacea)
  goiaba - Psidium guajava
 guapuruvu - Schizolobium parahyba
 graviola - Annona crassiflora
 inga-de-macaco - Ingá sessilis
 inga-de-metro - Inga edulis
 ipê-amarelo-da-serra - Handroanthus albus
 ipê-branco - Tabebuia roseoalba
 ipê-amarelo - Handroanthus chrysotrichus
 ipê-rosa - Tabebuia pentaphylla
 ipê-roxo-sete-folhas - Handroanthus heptaphyllus
 ipê-roxo-do-grande / bola - Handroanthus impetiginosus
 ipê-roxo - Handroanthus avellanedae
 Jacaranda mimoso - Jacarandá cuspidipolia
 jatobá - Hymenaea courbaril
 leiteiro - Tabernaemontana hystrix
 mamica-de-porca - Zanthoxylum rhoifolium
 manacá-da-serra - Tibouchina mutabilis
mulumgu - Erythryna speciosa
 mutambo - Guazuma ulmifolia

 palmito-juçara - Euterpe edulis
 pata-de-vaca - Bauhinia forficata
 pau-cigarra - Senna multijuga
 pau-ferro - Caesalpinia ferrea
- pau-jacaré - Piptadenia gonoacantha

pexirica
 pitanga - Eugenia uniflora
 quaresmeira - Tibouchina granulosa

tamarillo, tomate francês, tomate mineiro


- Tanheiro/tapiá - Alchornea sidifolia
 tamanqueiro - Pera glabata
 tarumã - Vitex montevidensis (Vitex megapotamica)
 tucaneiro - Cythrarexyllum myrianthum

 uvaia - Eugenia pyriformis



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

FLORESTAS PRIMÁRIAS SÃO INSUBSTITUÍVEIS


Florestas primárias são imprescindíveis para a manutenção da biodiversidade tropical e devem ser conservadas, afirma estudo publicado na Nature (Wikimedia)
Revistas Científicas

Raiz do problema da biodiversidade

19/09/2011
Agência FAPESP – Florestas primárias são insubstituíveis para a manutenção da biodiversidade tropical, afirma um estudo divulgado no dia 14 no site da Nature e que será publicado em breve na edição impressa da revista.
O trabalho – uma matanálise de 138 estudos anteriores – destaca que a maior parte das formas de degradação florestal tem um efeito prejudicial enorme na biodiversidade tropical. Segundo o novo estudo, as florestas secundárias não são capazes de ocupar a lacuna deixada pelas antigas, que são fundamentais para a permanência de muitas espécies.
Florestas tropicais com pouca ou nenhuma intervenção humana estão diminuindo devido à conversão e degradação de atividades antrópicas e, em muitas regiões, têm sido substituídas por plantações, pastos ou florestas secundárias.
Luke Gibson, da Universidade Nacional de Cingapura, e colegas analisaram os diversos efeitos do uso da terra e da degradação local na biodiversidade de florestas tropicais. Um dos autores do estudo é Thomas Lovejoy, do John Heinz III Center for Science, Economics and Environment, nos Estados Unidos, e pesquisador associado do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Os autores verificaram que a dimensão da perda de biodiversidade depende de fatores como região geográfica, grupos taxonômicos analisados, tipo de intervenção humana no local e da medida utilizada para calcular a própria perda.
“Alguns cientistas têm afirmado que as florestas tropicais degradadas são capazes de manter níveis elevados de biodiversidade, mas nosso estudo demonstra que isso raramente ocorre”, disse Gibson.
“Não há substituto para as florestas primárias. Todas as principais formas de intervenção [humana] invariavelmente reduzem a biodiversidade em florestas tropicais”, disse o pesquisador. Segundo ele, a proteção das florestas primárias deve ser uma das prioridades da conservação mundial.
O artigo Primary forests are irreplaceable for sustaining tropical biodiversity(doi:10.1038/nature10425), de Luke Gibson e outros, pode ser lido por assinantes da Nature emwww.nature.com.
 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

NÓS TEMOS ESSA NOVIDADE

Tamarillo ou tomate de árvore

Tamarillo ou tomate de árvore

Descasquei com uma faquinha de legumes e fiz esta salada com catalonha, laranja, cebola, pimenta, tomatinho, hortelã, temperada com sal, azeite e um mínimo de suco de limão rosa e de laranja (só o sal, o azeite e a cebola não são do sítio).

Às vezes acontece, de uma hora pra outra, de a gente passar a gostar de alguma coisa a que nunca deu valor. Pois desta vez me encantei com os tamarillos ou tomates de árvore (Cyphomandra betacea) de um pé que tenho plantado em Fartura-SP. Comprei a mudinha no Posto Frango Assado da Rodovia Anhanguera, já com fruto, e levei para o sitio há uns 4 anos. A planta cresceu rápido, tem hoje uns 4 metros, e desde então não parou de frutificar. Frutos como ovos alaranjados. Tem também o vermelho sanguíneo, meu atual objeto do desejo. Acontece que, embora tenha tentado algumas receitas com ele, não me apeteceu logo no começo. E a ninguém da família. Então, durante todo este tempo os tomates laranjas ficaram para as galinhas, o chão forrado deles sempre. Muitos, e na porta de casa. Há alguns dias, Nina Horta me mostrou dois deles, que alguém lhe deu e me perguntou o nome. O desprezo era tanto que os chamei displicentemente de tomatillos, fazendo confusão com o nome das physalis mexicanas. Mas também, são todos parentes do tomate e da berinjela, família das Solanáceas. Só sei que desta vez cheguei lá olhando diferente para o tal tree tomato ou tomate francês (é originário da América do Sul, provavelmente do Peru). Descasquei, polvilhei sal e comi. Como não havia descoberto aquele sabor antes? Meio tomate, meio goiaba, meio maracujá, meio camapu, um blend, um corte dos bons. O hummm foi tão convincente que contaminou a família e logo todos estavam festejando a fartura deles a qualquer tempo, ao nosso alcance. A pele é mais firme e amarguinha que a do tomate e deve ser tirada. Já as sementes são mais duras, mas não atrapalham. E a polpa é mais cremosa e densa que a do tomate. É ainda mais perfumado, ácido e doce, sendo, portanto, mais versátil. Vai bem como legume em molhos, sopas, cremes, chutneys e saladas. Ou como fruta em sucos, compotas, sorvetes ou simples, cru, de colherinha. Mais uma coisa boa? A planta é resistente, não dá praga alguma (pelo menos a nossa é assim).

São bons quando maduros, macios.

Pode ser despelado como o tomate. Faça um corte em cruz na casca e mergulhe por 1 minuto na água fervente. Ou descascado com faquinha.

Grelhado com azeite, flor de sal, pimenta-do-reino e folhas de manjericão. Foi um teste rápido para ver se ficava bom. Nem preciso comentar.