sábado, 1 de dezembro de 2012

COSTURANDO A REDE


C O N V I T E

O Conselho Municipal Sobre Drogas – COMUSD  e o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, juntamente com o Comitê Regional Interinstitucional de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Litoral Norte
convidam para o Encontro
“Costurando a Rede” “UBATUBA NA PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E AO CONSUMO DE DROGAS”,
 cujo objetivo é a sensibilização e a união de esforços de toda a sociedade para a busca de soluções.
PROGRAMAÇÃO:
Apresentação Cultural 
  APRESENTAÇÃO RESUMIDA DO DIAGNÓSTICO DE UBATUBA SOBRE VIOLAÇÕES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES (representante da Comissão do Projeto Ação Proteção)
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (Dr. Catalino Los Reis Garcia dos Santos - médico psiquiatra do CAPS  - CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL)
“PORQUE NÃO DANCEI” (Esmeralda Ortiz – jornalista, escritora e educadora social da Fundação Casa)


03 DE DEZEMBRO - 19 HORAS – Salão da Igreja São Francisco - Rua Thomaz Galhardo

terça-feira, 4 de setembro de 2012

ARVORES DA SEDE

As árvores da sede

Um pé de eucalipto de 15 metros de altura é capaz de absorver cerca de 3,6 mil litros de água no ano. Três vezes do que a média de chuva no Pampa gaúcho

Christiane Campos e Raquel Casiraghi
A água é a questão que mais preocupa pesquisadores e ambientalistas em relação à monocultura de eucalipto no Rio Grande do Sul. Ludwig Buckup, professor de Zoologia da Universidade Federal Rio Grande do Sul (UFRGS) explica que, por não perder folhas, a árvore absorve muita água do solo a fim de se manter viva.

  De acordo o pesquisador, um pé de eucalipto de 15 metros de altura é capaz de absorver cerca de 3,6 mil litros de água no ano. Três vezes do que a média de chuva no Pampa gaúcho.

Na avaliação de Buckup, a monocultura de eucalipto representa um perigo, pois a árvore, na busca pela água, ressecará rios e lençóis freáticos do subsolo do Pampa.

Tais números se tornam ainda mais alarmantes quando se analisa as características do bioma. Buckup explica que as plantas nativas, em virtude da pouca quantidade de chuva que cai na região, sobrevivem por terem raízes superficiais.

  Roberto Verdum, da UFRGS, estudou bacias hidrográficas da região dos areais do Rio Grande do Sul e constatou que naquela área há muita água subterrânea que impede o ressecamento dos rios, mesmo nos períodos de pouca chuva. Segundo o professor, a água subterrânea daquela região é da mais alta qualidade. Ao exportar madeira ou celulose, junto exportamos água, que é uma das riquezas naturais mais disputadas atualmente no mundo. (CC e RC)

terça-feira, 5 de junho de 2012


Projeto classifica taxonomicamente todas as espécies de plantas produtoras de flores de São Paulo. Lançamento será dia 6 de junho, no Instituto de Botânica (Gaylussacia brasiliensis/divulgação)
Especiais

Coleção ‘Flora Fanerogâmica’ 

chega ao sétimo volume

05/06/2012
Por Karina Toledo
Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores assumiu, há 19 anos, o desafio de mapear e classificar taxonomicamente as mais de 7 mil espécies de plantas produtoras de flores – ou fanerógamas – existentes no Estado de São Paulo. O trabalho já deu origem a seis livros. O sétimo volume da coleção Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo será lançado no dia 6 de junho, no Instituto de Botânica de São Paulo (IBt).
A obra apresenta monografias de 19 famílias, 67 gêneros e 470 espécies vegetais. Destacam-se representantes de grande valor ornamental, como as Araceae, com belos antúrios e filodendros, e asBegoniaceae, das quais fazem parte as begônias.
Também estão incluídas as Musaceae, família da banana, e as Marantaceae, conhecidas por seus caetés com vistosas folhagens e também por ser a família da araruta, farinha usada na alimentação. A maior família do sétimo volume é a das Piperaceae, que inclui as pequenas peperômias e a pariparoba.
“Esta edição contou com a colaboração de 49 especialistas e estudantes de botânica. O maior desafio foi fazer a taxonomia das Marantaceae, pois não havia especialistas nessa família no Brasil”, contou Maria das Graças Lapa Wanderley, pesquisadora do IBt que coordena o projeto e também participou desta monografia.
O trabalho começou em 1993 como um Projeto Temático financiado pela FAPESP e coordenado por Hermógenes de Freitas Leitão Filho (1944-1996), professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Até o momento, o projeto já envolveu mais de 200 pesquisadores do Brasil e do exterior e ajudou a formar mais de 100 estudantes das áreas de Biologia, Engenharia Agronômica e outras afins.
Também fazem parte da equipe coordenadora George Sheperd, Therezinha Melhem, Suzana Martins e Ana Maria Giulietti. Recentemente, novos membros integraram o corpo editorial: José Rubens Pirani, Inês Cordeiro, Rebeca Romanini, Maria Margarida Fiuza de Melo, Mizue Kirizawa e Luiza Kinoshita.
“Homenageamos neste sétimo volume o professor Shepherd, do Instituto de Biologia da Unicamp, que participou do projeto desde o início e foi fundamental para seu desenvolvimento”, disse Lapa Wanderley.
As primeiras publicações começaram a sair em 2001. A previsão é que, ao todo, sejam lançados 15 volumes, perfazendo um total de 180 famílias, 1.500 gêneros e 7.500 espécies de fanerógamas. “O trabalho está na metade”, disse a pesquisadora.
As monografias contêm descrições das famílias, gêneros e espécies. No caso de mais de um gênero, espécie ou categoria infraespecífica, são apresentadas chaves para esses táxons. Além disso, cada monografia conta com ilustrações botânicas e informações sobre a diversidade vegetal paulista e a distribuição geográfica das espécies.
Entre as dificuldades de concluir as monografias, Lapa Wanderley destacou os recentes avanços na área da genética e da filogenia molecular. “As descobertas têm apresentado novas propostas de classificação das espécies. São necessárias, portanto, frequentes atualizações e isso torna o processo de editoração mais longo”, disse.
Outros estados também assumiram o compromisso de mapear sua flora fanerogâmica no início dos anos 1990, mas apenas São Paulo e Distrito Federal estão em fase avançada de pesquisa, contou Lapa Wanderley.
“A decisão de mapear a flora do Brasil por estado foi tomada em assembleia durante congressos da Sociedade de Botânica do Brasil. São Paulo, tão logo a proposta foi aprovada, deu início ao estudo e submeteu o projeto à FAPESP”, lembrou.
Checklist da vegetação nativa
Em dezembro de 2011, os pesquisadores concluíram, em parceria com a equipe do Programa BIOTA-FAPESP, o checklist de todas as espécies fanerógamas do Estado de São Paulo.
“É uma listagem realizada por especialistas, com atualizações dos nomes das espécies e referência de uma amostra de herbário. O Programa BIOTA pretende fazer o checklist de toda a vegetação nativa de São Paulo. Nós já terminamos a parte das fanerógamas”, explicou Lapa Wanderley.
Um resumo do trabalho foi publicado na internet na revista Biota Neotrópica. A versão impressa será possivelmente lançada em agosto.
Na cerimônia de lançamento do sétimo volume da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, marcada para o dia 6 de junho, às 10h30, no Jardim Botânico, também será lançado o Guia de Identificação de Bromélias da Reserva de Paranapiacaba.
Guia é resultado do projeto de iniciação científica de Sergio Sakagawa, bolsista FAPESP e orientando de Lapa Wanderley. “Trata-se de um folheto de 108 páginas, com uma introdução sobre a Reserva de Paranapiacaba e descrições das 38 espécies de bromélias lá existentes”, disse.
O Instituto de Botânica fica na Avenida Miguel Stefano, 3.687, em São Paulo. 
  • Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo – Volume 7